segunda-feira, 11 de junho de 2012

Tanque de areia

Bruno chegou no parque e olhou todos os brinquedos, a gangorra era perigosa, o gira-gira dava enjôo e o escorregador estava enferrujado. Mas de longe viu algo diferente, um brinquedo sem estrutura metálica só um cercado de concreto em forma esférica, dentro nada mais que areia, a mais bela e simples areia.

Após alguns minutos apenas sentindo a areia, se sujando nela, jogando pra cima, fazendo buracos e montinhos Bruno percebeu o que tinha nas mãos, e começou.

Fez primeiro um pequeno monte de areia lembrando uma casa, depois fez mais outros iguais em volta, ligou eles com pequenas valas simulando estradas, após isso se levantou e admirou sua construção, motivado começou a planejar um enorme castelo no centro, fez primeiro uma elevação no terreno para dar destaque a obra, em seguida iniciou sua base usando areia e água para dar mais estabilidade, planejou uma muralha no entorno, torres altas, surgiram mil idéias. Bruno estava feliz e empolgado com seu futuro castelo.

Bruno! Hora de ir embora! Gritou sua mãe.

A cidade, o castelo, os planos, tudo ficou pra trás, Bruno foi embora triste, não sabia se voltaria um dia pra terminar sua construção, e mesmo se voltasse não estaria como deixou.

Bruno chegou em casa mas tudo que queria era dormir e sonhar com um futuro que estava a pouco em suas mãos mas nunca irá chegar.

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